#PortugalSecretSpots: Cinfães e Passadiços do Paiva
Escapadela de fim de semana cá dentro. Objetivo: fazer o trilho dos Passadiços do Paiva, em Castelo de Paiva. Cansados de ver este local a ser publicitado em revistas da especialidade pensámos “temos de ir aqui, afinal 8km de trilho não parece assim tão difícil.”
O alojamento:
Fizemos uma reserva de alojamento em cima da hora e não conseguimos encontrar um local que correspondesse aos nossos desejos em Castelo de Paiva. Ficamos hospedados a cerca de 30 km numa vila nas margens do rio Douro, que se chama Cinfães. Foi a melhor decisão! Queríamos uma casa de com piscina, onde acabamos por conseguir um tratamento mais personalizado e informal. O local escolhido não poderia ter sido melhor: Casa do Moleiro.
A senhora que dirige esta casa é a Dona Maria, que foi extremamente simpática e preocupada com todos os aspetos da nossa estadia. Sentimo-nos completamente em casa! A "Casa do Moleiro" é uma casa de turismo com meia dúzia de quartos e uma casa maior para quem deseja passar uns dias com uma família mais alargada. Nós prometemos voltar com a nossa, pois é sem dúvida um local a repetir. A casa tem um estilo rural com uma decoração rústica e muito acolhedora. No jardim há uma piscina bastante agradável rodeada por um jardim com cerejeiras. O pequeno almoço é servido na varanda com produtos frescos e caseiros. A nossa estada por Cinfães mais do que superou as nossas expetativas, mas o que realmente valeu a pena foi a recomendação da Dona Maria sobre o que visitar nas redondezas, que nos levou até um lugar simplesmente maravilhoso! Cinfães é rodeado por uma série de rios, um deles é o Rio Bestança que corre praticamente à porta deste turismo de habitação. Para lá chegar é preciso alguma dose de exercício e espírito de aventura, já que temos que descer um trilho de pedras que se encontra a alguns metros de altitude. Mas acreditem que vale mesmo a pena. Ao chegar lá a abaixo o cenário é idílico!
Uma zona de lagos e cascatas de água sem ninguém, só para nós. Aqui o barulho das quedas de água é de tal forma elevado que temos que gritar um com o outro para sermos ouvidos. Ficámos aqui quase 2 horas. O caminho de volta, uma vez que é a subir, faz perder algum fôlego.
Não, não nos esquecemos dos Passadiços do Paiva, que, afinal, foi o motivo principal da nossa viagem. O pior é que já tínhamos despendido grande parte das nossas energias na caminhada até às cascatas.
O piquenique:
Precisávamos de repor energia e lembramo-nos de fazer um piquenique. Fomos comprar algumas frutas, bolos, pasteis e sumos e o local escolhido foi a margem do Rio Paiva junto a uma das entradas dos Passadiços: Espiunca. Há um espaço com relva artificial logo à entrada que tem um parque de merendas próprio. No entanto, e tal como imaginam, estava repleto de gente e barulho. Não somos anti-sociais mas gostamos de alguma privacidade sobretudo porque gostamos de fazer boas fotos e vídeos, sem grande agitação de pessoas. Passamos por esse parque de merendas e descemos as rochas com a cesta de piquenique até à margem do rio. Aí não há propriamente uma área relvada de piqueniques, apenas rochas. Mas improvisámos. O resultado foi este:
Os passadiços:
Já com as baterias carregadas e o estômago satisfeito com os hidratos ingeridos era hora de iniciar a nossa caminhada. Aquilo que imaginávamos fazer com uma perna às costas acabou por se tornar algo violento. O nível de dificuldade é médio, e, em termos musculares não é nada que não se consiga fazer. O grande problema foi a temperatura bastante elevada. Estavam cerca de 30 graus e não havia qualquer aragem de vento para refrescar. Apesar de a maior parte do caminho ser feita à sombra (devido às arvores que se debruçam sobre o trilho) o calor era tanto que até à sombra incomodava. Tirando esse aspeto é um percurso fácil e bastante agradável de se fazer.
Sensivelmente a meio do trilho, aos 4 km, existe um bar de madeira que vende água fresca para os mais incautos como nós que apenas levámos uma garrafa pelo caminho. Claramente não é suficiente para o clima que se fazia sentir. Os passadiços conduzem, nesta zona, até mesmo à margem do rio onde dá para dar alguns mergulhos e refrescar!
Existem duas entradas diferentes por onde começar este trilho: Espiunca e Areinho. Optamos pela primeira (mas completamente ao acaso). Na realidade, depois de ter terminado o trilho, pensámos que o trajeto contrário (Areinho – Espiunca) teria sido mais fácil, isto porque na parte final do nosso trajeto tivemos que subir a pique vários vãos de escadas. O trajeto contrário seria a descer o que facilitaria um pouco a tarefa.
O que comer:
Esta zona do norte é famosa pela posta arouquesa (para quem não sabe trata-se de um naco generoso de carne de vaca, que é extremamente macio e suculento). Peçam-no mal passado que é como se deve comer.
Quanto se gasta:
Um fim de semana com estadia de duas noites, refeições e a deslocação em carro de Lisboa até Cinfães ronda os 250€/casal.
Dicas:
O alojamento:
Fizemos uma reserva de alojamento em cima da hora e não conseguimos encontrar um local que correspondesse aos nossos desejos em Castelo de Paiva. Ficamos hospedados a cerca de 30 km numa vila nas margens do rio Douro, que se chama Cinfães. Foi a melhor decisão! Queríamos uma casa de com piscina, onde acabamos por conseguir um tratamento mais personalizado e informal. O local escolhido não poderia ter sido melhor: Casa do Moleiro.
A senhora que dirige esta casa é a Dona Maria, que foi extremamente simpática e preocupada com todos os aspetos da nossa estadia. Sentimo-nos completamente em casa! A "Casa do Moleiro" é uma casa de turismo com meia dúzia de quartos e uma casa maior para quem deseja passar uns dias com uma família mais alargada. Nós prometemos voltar com a nossa, pois é sem dúvida um local a repetir. A casa tem um estilo rural com uma decoração rústica e muito acolhedora. No jardim há uma piscina bastante agradável rodeada por um jardim com cerejeiras. O pequeno almoço é servido na varanda com produtos frescos e caseiros. A nossa estada por Cinfães mais do que superou as nossas expetativas, mas o que realmente valeu a pena foi a recomendação da Dona Maria sobre o que visitar nas redondezas, que nos levou até um lugar simplesmente maravilhoso! Cinfães é rodeado por uma série de rios, um deles é o Rio Bestança que corre praticamente à porta deste turismo de habitação. Para lá chegar é preciso alguma dose de exercício e espírito de aventura, já que temos que descer um trilho de pedras que se encontra a alguns metros de altitude. Mas acreditem que vale mesmo a pena. Ao chegar lá a abaixo o cenário é idílico!
Uma zona de lagos e cascatas de água sem ninguém, só para nós. Aqui o barulho das quedas de água é de tal forma elevado que temos que gritar um com o outro para sermos ouvidos. Ficámos aqui quase 2 horas. O caminho de volta, uma vez que é a subir, faz perder algum fôlego.
Não, não nos esquecemos dos Passadiços do Paiva, que, afinal, foi o motivo principal da nossa viagem. O pior é que já tínhamos despendido grande parte das nossas energias na caminhada até às cascatas.
O piquenique:
Precisávamos de repor energia e lembramo-nos de fazer um piquenique. Fomos comprar algumas frutas, bolos, pasteis e sumos e o local escolhido foi a margem do Rio Paiva junto a uma das entradas dos Passadiços: Espiunca. Há um espaço com relva artificial logo à entrada que tem um parque de merendas próprio. No entanto, e tal como imaginam, estava repleto de gente e barulho. Não somos anti-sociais mas gostamos de alguma privacidade sobretudo porque gostamos de fazer boas fotos e vídeos, sem grande agitação de pessoas. Passamos por esse parque de merendas e descemos as rochas com a cesta de piquenique até à margem do rio. Aí não há propriamente uma área relvada de piqueniques, apenas rochas. Mas improvisámos. O resultado foi este:
Os passadiços:
Já com as baterias carregadas e o estômago satisfeito com os hidratos ingeridos era hora de iniciar a nossa caminhada. Aquilo que imaginávamos fazer com uma perna às costas acabou por se tornar algo violento. O nível de dificuldade é médio, e, em termos musculares não é nada que não se consiga fazer. O grande problema foi a temperatura bastante elevada. Estavam cerca de 30 graus e não havia qualquer aragem de vento para refrescar. Apesar de a maior parte do caminho ser feita à sombra (devido às arvores que se debruçam sobre o trilho) o calor era tanto que até à sombra incomodava. Tirando esse aspeto é um percurso fácil e bastante agradável de se fazer.
Sensivelmente a meio do trilho, aos 4 km, existe um bar de madeira que vende água fresca para os mais incautos como nós que apenas levámos uma garrafa pelo caminho. Claramente não é suficiente para o clima que se fazia sentir. Os passadiços conduzem, nesta zona, até mesmo à margem do rio onde dá para dar alguns mergulhos e refrescar!
Existem duas entradas diferentes por onde começar este trilho: Espiunca e Areinho. Optamos pela primeira (mas completamente ao acaso). Na realidade, depois de ter terminado o trilho, pensámos que o trajeto contrário (Areinho – Espiunca) teria sido mais fácil, isto porque na parte final do nosso trajeto tivemos que subir a pique vários vãos de escadas. O trajeto contrário seria a descer o que facilitaria um pouco a tarefa.
O que comer:
Esta zona do norte é famosa pela posta arouquesa (para quem não sabe trata-se de um naco generoso de carne de vaca, que é extremamente macio e suculento). Peçam-no mal passado que é como se deve comer.
Quanto se gasta:
Um fim de semana com estadia de duas noites, refeições e a deslocação em carro de Lisboa até Cinfães ronda os 250€/casal.
Dicas:
- Hospedem-se na Casa do Moleiro, a 30km dos Passadiços do Paiva.
- Levem pelo menos um litro e meio de água para os Passadiços.
- Levem fato de banho, para poderem aproveitar a dar um mergulho a meio do trilho. Isto se não tiverem pudor de irem de roupa interior, como nós fizemos…🙈
- Provem a posta arouquesa (de Arouca) num restaurante da região.
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